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Brasilidade - notícias com um toque brasileiro

16 avril 2024

Brasilidade : Em destaque o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza

60ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia

O Pavilhão Hãhãwpuá – como é referido o Pavilhão do Brasil nesta edição da Biennale – marca sua presença na 60ª Bienal de Veneza com a exposição intitulada Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam, com curadoria de Arissana Pataxó, Denilson Baniwa e Gustavo Caboco Wapichana. O título Ka’a Pûera faz alusão a duas interpretações interligadas. Em primeiro lugar, ele se refere a espaços de roça que, após a colheita, ficam adormecidos, surgindo um lugar com vegetação baixa, revelando potencial de ressurgimento. Além disso, a capoeira é também conhecida pelos Tupinambá como uma pequena ave que vive em florestas densas, camuflando-se no ambiente. 

Nesta edição da Bienal italiana dirigida pela primeira vez por um sul-americano, o brasileiro Adriano Pedrosa, o Pavilhão Hãhãwpuá destaca-se por abordar questões de marginalização, desterritorialização e violação de direitos, convidando à reflexão sobre resistência e a essência compartilhada da humanidade, pássaros, memória e natureza. 

De 17/4 até 24/11

imagem glicéria tupinamba

 

Na Galeria Alma da Rua I : Héstia: A Deusa do Fogo de Bruno Portella

Espaço cultural situado em São Paulo apresenta a exposição composta por 11 pinturas do artista plástico e surge como uma homenagem singular às mulheres que influenciaram de forma marcante a sociedade ao longo da história, comparando sua essência à do fogo, elemento que molda e ilumina o mundo ao seu redor.

Bruno Portella, artista reconhecido por sua habilidade em retratar a energia e a vitalidade do fogo em seus trabalhos, utiliza a arte urbana como meio de expressão para destacar o legado dessas mulheres, sejam elas líderes visionárias ou figuras anônimas que deixaram uma marca indelével na história da humanidade. Nesta mostra, o artista também propõe um convite à reflexão sobre seu próprio papel na sociedade e sobre sua capacidade de fazer a diferença.

imagem : bruno portella

 

No SESC da Avenida Paulista: Novo poder : Passabilidade de Maxwell Alexandre

A mostra promove o cruzamento entre moda e arte contemporânea, denotando os dois campos como plataformas de empoderamento, dignidade e autoestima.

 

Na Gentil Carioca do Rio : Transmutação: Alquimia e Resistência de Marcela Cantuaria

A mostra contará com cerca de 20 obras da artista, incluindo trabalhos recentes e inéditos. “Cantuária não se limita a pintar; ela conjura, diariamente engajando-se em uma prática que se assemelha à magia, capaz de remodelar a realidade, redefinir narrativas e transformar perspectivas”. afirmam os curadores da exposição.

 

ARCOlisboa

A 7ª edição da ARCOlisboa acontecerá entre os dias 23 e 26 de maio e transformará a cidade em um ponto de referência artístico com um programa cultural paralelo em colaboração com as principais instituições artísticas locais portuguesas, espanholas e européias. Diversas galerias brasileiras também estarão presentes nesta edição.

 

 

 

 

 

 

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11 avril 2024

SPFW 2024: Semana da moda valoriza a cultura e a identidade brasileira

A edição 2024 da SPFW (n° 57), com formato aberto e variável, contará com desfiles de 27 marcas nacionais. Grande passarela de tendências, a SPFW deste ano apresentará até dia 14 de abril as novidades que irão estar presentes nas lojas nas próximas temporadas.

A moda brasileira é uma importante fonte de renda para o país, gerando empregos e movimentando a economia. Além disso, a moda também é uma forma de expressão cultural e identidade nacional.

A SPFW deste ano também será palco de um desfile com peças criadas e produzidas pelo Projeto Cria Costura. Os temas e composições utilizados pelas marcas nacionais nas suas coleções deste ano são: sustentabilidade, diversidade, figuras de linguagem, influências africanas, identidade, valorização e autenticidade.

A semana da moda 2024 mostra que os estilos podem ser interpretados de diferentes maneiras e aposta na valorização do trabalho artesanal com forte DNA nacional.

 

 

7 avril 2024

No visor de Brasilidade: Produções realizadas durante a ditadura militar e obras atuais exploram paisagens urbanas e naturais

Na Galeria BASE : Montez Magno – Máximo, Múltiplo, Incomum

São mais de 30 obras, entre desenhos, pinturas, fotografias e esculturas com foco na década de 70. As obras do artista foram realizadas durante o período em que a ditadura militar começava a se impor no pais. Algumas obras representam paisagens, paredes, espaços reduzidos, como corredores sem fim, como uma forma de esmagamento cujas cores vivas são como armadilhas para os olhos. Outras obras representam a vida de cabeça para baixo, um mundo virado do avesso e a observação da vida alheia.

No IMS Paulista : Jorge Bodanzky

Exposição Que país é este? de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985. A mostra reúne pela primeira vez fotografias, reportagens de TV, filmes super-8 e cenas dos principais filmes dirigidos pelo cineasta no período.

 

Na Galeria Vermelho: Organoide

Exposição individual de Lia Chaia que reúne novos trabalhos incluindo uma videoinstalação, dois novos vídeos, desenhos e uma série de móbiles. Suas obras são conhecidas por explorar a inserção do corpo em paisagens urbanas e naturais.

 

Na Pina Luz : Caminho de Guaré

Projeto sensorial do artista baiano José Bento que pensa a relação com o espaço, tempo e memória, atribuindo novos significados ao seu principal material de trabalho, a madeira.

Como é bom viver em Mato Grosso de Gervane de Paula, também na Pina Luz, faz recorte dos 40 anos de carreira do artista, que questiona as problemáticas sociopolíticas do Centro Oeste brasileiro.

A Pina Estação apresenta Sol Fulgurante, arquivos de vida e resistência, que conecta produções realizadas durante a ditadura militar e obras atuais.

Na Casa de Cultura do Parque : Três mostras inéditas 

Apresentação de obras de Alberto Pitta, Mônica Nador + JAMAC, Marcus Vinícius e Geórgia Kyriakakis. As produções partem de movimentos comunitários, tanto culturais quanto sociais, cujos artistas têm o tecido e a serigrafia como base conectora de suas práticas. 

 

Na Danielian Galeria : O Mágico de N’Oz 

Coletiva com mais de 50 artistas e aproximadamente 100 obras, de diversas épocas e movimentos.
Gávea, Rio de Janeiro.

 

Na Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea : Entrelinhas

Individual de Valéria Costa Pinto onde ela sustenta um longo diálogo com a tradição construtiva brasileira. Ondas, arcos, elipses e círculos disputam o plano flexível e sanfonado do papel. 
São Conrado, Rio de Janeiro

 

Na Millan : Amilcar de Castro + Kimi Nii + Vivian Caccuri

A exposição Corte, Dobra, Encaixe destaca a convergência entre as obras dos dois artistas e o propósito estrutural compartilhado entre os dois pois ambos criam relações com a luz em seus trabalhos. Enquanto Amilcar utiliza fendas e incisões no ferro para permitir a entrada da luz, Kimi fecha suas esculturas de cerâmica, utilizando a luz para destacar formas geométricas por meio de encaixes. 

Em Mão Invisível, Caccuri apresenta um conjunto de 12 desenhos feitos em carvão e giz pastel, além de uma escultura que usa papel como material principal.

 

 

No MAM: Emmanuel Nassar

A Sala de Vidro apresenta a obra interativa e temporária do artista intitulada Lataria Espacial com trabalhos desenvolvidos nos anos 1980, usando geometria e núcleos de toneladas fortes.

Também no MAM, Paisagens férteis de Santidio Pereira, na qual o artista apresenta sua pesquisa em torno de imagens de biomas brasileiros, da Amazônia à Mata Atlântica.

 

Na A Gentil Carioca de SP: Mostre-me como ruínas fazem um lar

Individual do artista Misheck Masamvu (Zimbábue, 1980) no Brasil. Mostre-me como ruínas fazem um lar apresenta a prática artística de Masamvu ao público brasileiro através de uma série de pinturas inéditas, realizadas ao longo de um período de residência no Rio de Janeiro.
Explorando os limites entre a abstração e a figuração, o artista utiliza sua obra para refletir sobre o passado e buscar formas de estar no mundo. Reconhecido como um dos principais artistas do Zimbábue, o seu trabalho transcende fronteiras, oferecendo uma visão renovada da expressão visual africana e, de forma mais ampla, do projeto decolonial.

28 mars 2024

Brasil e França: Lobby doméstico do setor agrícola francês e desmatamento brasileiro prejudicam acordo Mercosul-UE

Em 2023, a corrente de comércio entre Brasil e França foi de US$ 8,4 bilhões e as exportações brasileiras chegaram a US$ 2,9 bilhões. Desde 2019, as vendas brasileiras cresceram, em média 3% ao ano, mas a participação brasileira no mercado francês (0,5%) ainda é inferior à média de participação global do Brasil (1,2%). 

 

Cerca de 50% das importações francesas são oriundas da União Europeia (UE) e as importações comerciais provenientes dos acordos extra bloco representam 70,5%, o que evidencia a importância do acordo Mercosul-UE. No entanto, a França é um dos principais opositores à sua concretização. Além do lobby doméstico do setor agrícola francês, medidas aplicadas pela UE relacionadas à sustentabilidade podem impactar as exportações brasileiras ao bloco. 

 

Em vigor desde outubro de 2023, o Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM, na sigla em inglês) impõe tarifa sobre importação de produtos intensivos em carbono. Da mesma forma, a Lei Antidesmatamento, que entrará em vigor em 2025, visa proibir a importação de produtos oriundos de áreas desmatadas após 31 de dezembro de 2020.

 

 

 

 

 

Fontes : Apex, CBAM

15 mars 2024

Brasilidade destaca : Exposições transportam para universos onde a realidade se mistura com o fantástico

Na Pina Contemporânea : Sallisa Rosa - Topografia da Memória

Primeira grande instalação composta por esculturas em cerâmica, abordando questões ligadas a memória, ancestralidade, paisagem e erosão da terra. Até 28 de julho.

 

No MAM : Fotografias de George Love e Projeto Parede

Retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love com um conjunto de mais de 500 fotografias. Até 12 de maio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Projeto Parede apresenta uma obra inédita do artista Rodrigo Sassi . O trabalho, intitulado Rizoma, traz referências do muralismo modernista brasileiro, com desdobramentos de uma nova pesquisa que foge dos padrões já conhecidos do conjunto da obra do artista. Até 1 de setembro.

 

Na Casa Museu Eva Klabin : Vivian Caccuri - Contratempo

Ao lado de outros quatro artistas contemporâneos(André Griffo, Diambe, Leila Danziger e Gilson Plano), Caccuri apresenta duas obras: Cobertor de orelha e Cacho 2, ambos de 2021.
A mostra propõe uma imersão no tempo e destaca a importância de repensar as narrativas do tempo em um mundo complexo e em constante transformação.

 

 

 

 

 

 

Imagem : Vivian Caccuri - Contratempo

 

 

 

Na Zipper : Flavia Junqueira - Rêverie

Trata-se de uma instalação imersiva que traz a ideia de suspensão da realidade ao levitar um imponente carrossel dentro do espaço expositivo, flutuando a 1,5m do chão, como uma visão retirada dos sonhos. Pesando uma tonelada, o carrossel desafia a gravidade, girando suavemente no espaço, em um ambiente espelhado, transportando os visitantes para um universo onde a realidade se mistura com o fantástico. Até 27 de abril.

 

Na Millan : Saint Clair Cemin - Ser híbrido

O escultor brasileiro apresenta seis esculturas em bronze especialmente concebidas para a mostra. Cada uma das peças condensa movimentos, formas e referenciais diferentes em um único ser. De acordo com o artista as peças estão conectadas intimamente aos seus anos de criança, às sensações e aos estados de espíritos da sua infância.

 

No Instituto Tomie Ohtake : Roda dos bichos - Maria Lira Marques

A mostra reúne trabalhos de toda a carreira de Lira Marques que, nas últimas três décadas, extraiu o barro das encostas mineiras para produzir cerâmicas e pigmentos naturais para suas pinturas e esculturas. Com uma produção profundamente marcada pelo imaginário do semiárido mineiro, a artista se destaca por desenvolver uma linguagem singular, pintando, em pedras ou sobre o papel, seres que habitam o seu universo. Até 26 de maio.

 

No MASP: Francis Bacon e Mário de Andrade

A mostra intitulada Beleza da Carne reúne mais de vinte obras de Bacon, desde as décadas iniciais de sua produção até os anos 1980. O artista voltou-se especialmente para as figuras masculinas, seu objeto de desejo, em retratos e nus. A exposição apresenta retratos de homens com quem ele teve relacionamentos marcantes além de outras figuras importantes em sua vida. A fisicalidade do corpo é traduzida pelo artista em texturas espessas e oleosas, conferindo às figuras formas quase abstratas. As pinturas de Bacon reúnem em si uma grande variedade de fontes iconográficas, revisitando temas canônicos e combinando referências da história da arte com suas experiências pessoais e percepções sobre o corpo masculino.

 

Também no MASP, a mostra Mário de Andrade: duas vidas, que reúne um conjunto de 88 pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias da coleção pessoal do intelectual brasileiro, ativo na primeira metade do século 20, a partir da perspectiva de uma sensibilidade queer. 

A mostra reflete sobre itens da sua coleção de artes plásticas e fotografias com os quais conviveu em sua intimidade, longe dos olhos da censura e dos preconceitos vigentes na época. 

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11 mars 2024

Cinélatino 2024: Festival de cinema assume os desafios dos contrastes e convida à curiosidade 

O cartaz de 2024 dá o tom sobre a proposta da edição 2024 do festival : sonhos de ternura aos pés dos cactos , afinal cactos também florescem!

 

Há 36 anos, o Cinélatino é uma alquimia de sucesso entre um evento cultural, amigável e exigente e uma plataforma profissional de alto desempenho. As competições, ecléticas e rigorosas, revelam novos talentos ao lado de autores reconhecidos. As estreias mundiais convidam à curiosidade.

 

Esta edição assume os desafios dos contrastes, reúne o gótico mexicano dos anos 1960 a 2022, as experiências cinematográficas contemporâneas e o cinema documental. Convida ao silêncio em salas escuras e à alegre agitação poliglota de reuniões e reencontros. O festival mantém-se fiel à sua missão de companheiro das populações rebeldes. Convida à resistência dos povos indígenas que lutam, ancorados nas suas culturas, contra os ultrajes sofridos pelo globo. Em todo o continente, histórias sobre a realidade dos perigos diários, que alteram vidas, vibram com emoção e questionam a política.

 

35 filmes selecionados compõem as três competições oficiais do festival desta edição 2024 : longas, curtas e documentários serão apresentados nas salas de cinema de Toulouse e o Brasil será representado pelos filmes abaixo relacionados.

 

Longas brasileiros em competição: Betânia de Marcelo Botta; Cidade; Campo de Juliana Rojas; Estranho Caminho de Guto Parente; Retrato de um certo Oriente de Marcelo Gomes.

 

Longas-documentários brasileiros em competição: A transformação de Canuto de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho.

 

Curtas brasileiros em competição: A noite das garrafadas de Elder Gomes Barbosa; Bença de Mano Cappu.

 

Na categoria Descobertas-Ficção: A flor de Buriti de João Salaviza e Renée Nader Messora; Sem coração de Nara Normande e Tião.

 

Na categoria Descobertas-documentário: Marinheiro das Montanha de Karim Aïnouz; Samuel e a Luz de Vinicius Girnys; O Cacto de Ricardo Kump ; THUË PIHI KUUWI – Uma mulher pensando de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami  e Roseane Yariana Yanomami.

 

 

11 mars 2024

Meio-ambiente: Sob o fardo do crescimento do lixo, o mundo precisa transformá-lo em recurso

A geração de resíduos sólidos urbanos pode saltar de 2,3 bilhões de toneladas em 2023 para 3,8 bilhões de toneladas até 2050, de acordo com o Panorama Global do Manejo de Resíduos 2024. 

 

Sem uma ação urgente sobre a gestão de resíduos, até 2050, o custo anual global com gestão de resíduos pode quase dobrar para impressionantes US$ 640,3 bilhões.

 

O novo relatório do PNUMA sobre o assunto chama a atenção dos poderes público e privado para catalisar esforços coletivos e instaurar soluções transformadoras para reverter os impactos das atuais práticas de gerenciamento de resíduos e fornecer benefícios para o planeta. Para enfrentar o desafio do lixo zero, novas ações são fundamentais : modelo de economia circular, práticas comerciais sustentáveis e gestão completa de resíduos podem levar a um ganho de US$ 108,5 bilhões por ano.

 

Fontes: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente ; International Solid Waste Association (ISWA); Global Waste Management 

 

 

4 mars 2024

No visor de Brasilidade: Realismo, fantasia e crítica social na literatura

Por dentro dos Museus : A LUSTINHA, novo selo editorial da LUSTE, Ateliê Editorial & Multimídia de Marcel Mariano, apresenta sua primeira publicação: Por dentro dos Museus. Trata-se de um box com livros com narrativas, curiosidades e explicações de museus selecionados em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A publicação possui uma linguagem acessível que inclui curiosidades e detalhes da arquitetura e das obras selecionadas. 

 

 

 

 

Correspondência : Virginia Woolf e Victoria Ocampo se encontram pela primeira vez em 1934, numa exposição em Londres. A partir daí, as duas iniciam uma troca de cartas que vai resultar em uma forte amizade literária. As cartas de Woolf foram reunidas e traduzidas em espanhol numa edição de 2020 e então publicadas na Argentina. Disponível em português pela editora Bazar do Tempo.

 

foca nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, mistura realismo, fantasia e crítica social e narra com exatidão e potência a vida de mulheres que não se encaixam em padrões e desafiam expectativas. Editora Alfaguara.

O Avesso da Pele de Jefferson Tenório é um romance sobre identidade, negritude e violência e as complexas relações raciais. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos. Selo Cia das Letras.

 

Copacabana Dreams de Natércia Pontes é uma coletânea de contos escritos no coração bairro fluminense por uma jovem escritora originaria de Fortaleza. Entre prosa e poesia, os contos descrevem o banal e o extraordinário do cotidiano da cidade maravilhosa. Selo Cia das Letras.

 

27 février 2024

Brasilidade destaca: Panorama artístico deste mês explora histórias e trajetórias pessoais

 

No Instituto Tomie Ohtake : Diásporas Asiáticas

Três exposições de artistas migrantes da China, Coreia do Sul e Japão se instalam no Instituto no mês de março. A trajetória desses artistas conjugam de forma singular a história de suas comunidades, que também fazem parte da história do Brasil. A artista coreano-brasileira Hee Sub Ahn, o artista sino-brasileiro Chen Kong Fang e o trabalho de 15 ceramistas radicados no Brasil fazem parte da exposição.

 

No MASP: Exposição do coletivo norte-americano Gran Fury

Gran Fury foi um coletivo de artistas considerado referência para as práticas de ativismo artístico das décadas de 1980 e 1990. Gran Fury produziu campanhas gráficas em torno do tema aids, servindo visualmente ao ACT UP em protestos e ações de desobediência civil. O coletivo encerrou suas atividades em 1995.

 

No MAS: Concurso fotográfico sobre a espiritualidade

Intitulado A espiritualidade na cidade de São Paulo o concurso visa promover a expressão artística e cultural por meio da fotografia, destacando aspectos relacionados à fé, solidariedade e manifestações culturais presentes no contexto urbano. As inscrições estão disponíveis para fotógrafos não profissionais até 07 de março.

Para mais informações: (https://museuartesacra.org.br/museu-de-arte-sacra-lanca-concurso-fotografico-para-os-470-anos-de-sao-paulo/)


Na Fundação Iberê: Paulo Pasta

A Fundação Iberê, situada em Porto Alegre, RS, inaugura a individual do pintor Paulo Pasta - Para que serve uma pintura - que apresenta 40 obras do artista. Ilustrador e professor, Pasta cria obras abstratas nas quais utiliza uma gama cromática reduzida, explorando variações tonais.

Imagem: Paulo Pasta

 

Na Galeria Quadra : Coletiva Ervas Daninhas

A exposição reúne diversos artistas que exploram diversos temas com erotismo, dança, loucura, natureza e o poder transgressor da arte.

Na Pina Luz: Projeto para um planeta de Lygia Clark

A exposição reúne obras e proposições do inicio da década de 1950 até os anos 1980. Intitulada a partir de um exemplar da célebre série de Bichos (déc.1960), responsável por ampliar as possibilidades da escultura moderna, tornando-a flexível e participativa, a exposição estabelece um percurso que torna a experiência sensível o ponto de partida para os mais variados tipos de construção.

Na Galeria Silvia Cintra + Box 4 : Sereias, de Isidora Gajic

Nesta mostra a artista expõe obras impressas sobre seda, conferindo às suas imagens uma nova forma viva, móvel e flutuante. Suas imagens estão fundamentadas em elementos básicos: água, fogo, ar e terra, mas, ao mesmo tempo, anseiam por algo etéreo e de outro mundo: estrelas, universo e céu. Rua das Acácias, 104 – Gávea – Rio de Janeiro

Na Casa França-Brasil : Boneca da Papel, de Maria Fernanda Lucena

Com uma paleta de cores mais aberta, diversa e sobreposições menos uniformes, a artista expande seus personagens e explora ainda mais as representações e as identidades.
Rua Visconde de Itaboraí, 78, Rio de Janeiro



 

19 février 2024

Livros em destaque: Narrativas apresentadas revelam muito sobre as relações entre o mundo exterior e o interior

 

Originárias é uma antologia feminina de literatura indígena que reúne doze autoras contemporâneas de diferentes nações indígenas. Os contos expressam histórias e modos de vida passados de geração em geração mesclando ficção com não ficção e mergulha no universo das culturas e nações indígenas brasileiras.
Com histórias de: Auritha Tabajara, Bruna Karipuna, Chirley Maria Pankará, Eliane Potiguara, Glicéria Tupinambá, Lidiane Damaceno Krenak, Márcia Mura, Naine Terena, Simone Karajá, Telma Taurepang, Trudruá Dorrico e Vanessa Kaingang.

Ed. Cia das Letras

indigenas

 Rebeldes e Marginais é um precioso apanhado de décadas de pesquisa da autora Heloisa Teixeira com um olhar atual sobre o que aconteceu nos anos 1960/1970. Em uma série de QR codes, a autora disponibiliza documentos e entrevistas raras que fez pessoalmente com personagens chave dessa época que mudou para sempre a cultura do país.

Ed. Bazar do tempo

rebeldes

 Nhonhô Rezende traz uma história de amores desencontrados com fortes tintas de observação da sociedade e dos valores morais da época. Os personagens se alternam entre o Rio de Janeiro e Teresópolis, onde as famílias ricas iam passar suas férias de verão. A trama se desenrola em algum momento entre o fim do Império e o início da República, com uma fluência que desloca o centro da ação. Por traz dessa historia, a narrativa explora as questões dos direitos das mulheres e o feminismo. 

Ed. Carambaia

nonho

Mulheres e deusas: Como as divindades e os mitos femininos formaram a mulher atual

Em Mulheres e deusas, o filósofo Renato Noguera explora as narrativas míticas gregas, iorubás, judaico-cristãs e guaranis a partir de um lugar de fala masculino baseado num diálogo entre pontos de vista femininos e masculinos. O autor propõe uma reflexão sobre as emoções e tensões dos lugares reservados ao gênero feminino na sociedade e é uma oportunidade para o leitor de entender um pouco mais sobre as divisões de gênero e a construção das figuras de homem e mulher. Por meio dos arquétipos, o livro levanta questionamentos que digam respeito ao mundo contemporâneo, como as noções de sexualidade, casamento, beleza e trabalho. 

Ed. Harper Collins

deusas

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